CYRUS MAXWELL BOGER
(1861-1935 - USA)
Energy, as we understand it, is of a three-fold form, spiritual, dynamic and physical. In practical application we think of the source of energy as being a thing upon which we can draw. We draw upon spiritual energy, upon dynamic energy, upon physical energy. Because we speak of three forms of energy we do not mean that they are essentially different. They are not. The different forms shade insensibly into each other. Energy is a store-house of vitality which exists in all nature and it shall be our special effort to so train you that you may avail yourselves of the power which we call energy. In homoeopathy we are more particularly concerned with dynamic energy. This dynamic energy Hahnemann called the dynamis, the spirit-like, vital force, animating the material body. In the human body we have present all three forms of energy, the physical in the tissues, the dynamic in the brain and nervous system, and the spiritual in the mind. This dynamis of the human organism interpenetrates each and every physical tissue of the body, it does not sit apart and superintend the actions of the tissues and organs. It is the thing, the power, the force, upon which we depend for reaction. This brings up down to the practicality of taking advantage of this dynamic energy in our homoeopathic prescribing. All energy, in its essence, consists of action and reaction, and this action and reaction are equal and opposite. From STUDIES IN THE PHILOSOPHY OF HEALING (Boger, C.M.) |
Energia, tal como a entendemos, é de uma forma tripla, espiritual, dinâmica e física. Na aplicação prática nós pensamos a fonte de energia como sendo uma coisa sobre a qual podemos atuar. Nós atuamos sobre a energia espiritual, sobre a energia dinâmica, sobre a energia física. Porque falamos de três formas de energia não significa que elas sejam essencialmente diferentes. Elas não são. As diferentes formas fazem sombra insensivelmente entre si. A energia é um armazém de vitalidade que existe em toda a natureza e deve ser o nosso esforço especial treiná-los de modo que vocês possam se valer do poder a que chamamos energia. Na homeopatia estamos mais particularmente ocupados com a energia dinâmica. Esta energia dinâmica que Hahnemann chamou a Dynamis, como espírito, força vital, animando o corpo material. No corpo humano temos presentes todas as três formas de energia, a física nos tecidos, a dinâmica do cérebro e sistema nervoso, e a espiritual na mente. Esta Dynamis do organismo humano interpenetra todos e cada um dos tecidos físicos do corpo, ela não se separa e dirige as ações dos tecidos e órgãos. Ela é a coisa, o poder, a força, da qual dependemos para reação. Isto nos traz para a prática de aproveitar esta energia dinâmica em nossas prescrições homeopáticas. Toda a energia, na sua essência, consiste em ação e reação, e estas, ação e reação, são iguais e opostas. Extraído de STUDIES IN THE PHILOSOPHY OF HEALING (Boger, C.M.) |
(...) Disease, as we ordinarily understand it, originates in a disturbance of this dynamic energy. The harmony under which the vital, dynamic energy usually operates becomes disturbed. Its pace, its rhythm, its rate of vibration become changed in on way or another, and this disturbance reflects itself outwardly by means of symptoms. The appearance of the external symptoms is a manifestation of the internal storm. In speaking of these external manifestations, we are not speaking of symptoms of arteries, or muscles, or of mind, but rather of universal symptoms shown in every part of the body, for the sick patient shows distress as a unit, and not as separate, single discrete changes or actions. Let us look upon disease as a unit of action moving in a certain direction, destined though it be. We must remain within the rhythm peculiar to our own vital force. That rhythm is normally paced between certain limits and when these are overstepped, heightened beyond the normal or lowered under it, we have sickness. Thus sickness is a disturbance of the rhythm of the vital force, either increasing or lowering it, and such sickness is manifested by external symptoms. From STUDIES IN THE PHILOSOPHY OF HEALING (Boger, C.M.) |
(...)Doença, como nós ordinariamente entendemos, origina-se de uma perturbação desta energia dinâmica. A harmonia sob a qual a energia vital, dinâmica, normalmente opera torna-se perturbada. O seu passo, seu ritmo, a sua frequencia de vibrações tornam-se mudados de um modo ou de outro, e esta perturbação se reflete exteriormente por meio dos sintomas. O aparecimento dos sintomas externos é uma manifestação da tempestade interna. Ao falar dessas manifestações externas, não estamos a falar de sintomas de artérias, ou músculos, ou da mente, mas sim de sintomas universais mostrados em todas as partes do corpo, o doente mostra aflição como uma unidade, e não como alterações ou ações separadas, isoladas discretas. Vamos olhar a doença como uma unidade de ação movendo-se em uma certa direção, apesar de ser destinada. Temos de nos manter dentro do ritmo peculiar de nossa própria força vital. Esse ritmo é mantido normalmente entre certos limites e quando estes são ultrapassados, para além ou para baixo do normal, temos doença. Assim, doença é uma perturbação do ritmo da força vital, ou aumentando ou diminuindo, e essa doença se manifesta por sintomas externos. Extraído de STUDIES IN THE PHILOSOPHY OF HEALING (Boger, C.M.) |
The symptoms of disorder, due to many causes, produce an innumerable array of variations. Therefore remedies to be used to restore harmony in disorder must display in their manifestations this same plasticity. They must, in their nature, be capable of having same power of making numberless combinations of symptoms so that we may be able to fit them more or less approximately to any picture, whatsoever may arise. Disease in nature is plastic, for all or any disease shows a multiplicity of action which can not be foretold. Therefore the remedies must be pliable and admit of endless variations in their combinations. Under certain conditions it may be possible to foretell the type of symptoms in disease but this is not the general rule. For example, in a certain locality, a certain time or season, measles break out, and this particular epidemic is of the haemorrhagic type. This epidemic responds well to a certain remedy, the so called genus epidemicus. Later, influenza, typhoid or some other epidemic follows. These also are very apt to show haemorrhagic symptoms, and the remedy which fitted the original haemorrhagic measles epidemic will very likely be the remedy for these other disease also. Homoeopathy gets away from the fixed, moulded form, it is adaptable, pliable, it must be so or it would have died long ago. From STUDIES IN THE PHILOSOPHY OF HEALING (Boger, C.M.) |
Os sintomas de desordem, devido a várias causas, produzem um inumerável conjunto de variações. Portanto, remédios a serem usados para restaurar a harmonia na desordem devem apresentar em suas manifestações esta mesma plasticidade. Eles devem, em sua natureza, ser capaz de ter o mesmo poder de fazer inúmeras combinações de sintomas, de modo que nós possamos ser capazes de ajustá-los mais ou menos a qualquer imagem, que possa surgir. Doença na natureza é plástica, daí que toda ou qualquer doença apresenta uma multiplicidade de ações que não podem ser previstas. Portanto, os remédios devem ser flexíveis e admitir infinitas variações nas suas combinações. Sob certas condições, pode ser possível predizer o tipo de sintomas na doença, mas esta não é a regra geral. Por exemplo, em uma determinada localidade, um determinado tempo ou época, o sarampo aflora, e esta particular epidemia é do tipo hemorrágico. Esta epidemia responde bem a um determinado remédio, o chamado genus epidemicus. Mais tarde, gripe, febre tifóide, ou qualquer outra epidemia segue. Estas também são muito aptas a mostrar sintomas hemorrágicos, e o remédio que se adaptou à original epidemia de sarampo hemorrágico, terá muita semelhança com o remédio para essas outras doenças também. Homeopatia fica longe da forma modelada, fixada, é adaptável, flexível, deve sê-lo ou já teria morrido há muito tempo. Extraído de STUDIES IN THE PHILOSOPHY OF HEALING (Boger, C.M.) |