Materia Medica de A a Z

Planta pertencente à família das Phytolaccaceae, originária do Brasil. É um arbusto ou subarbusto de cerca de meio a um metro de altura, tronco liso, de ramos angulosos, sulcados-estriados, pubescentes ou quase glabros, subflexuosos, dilatados nos nós. Folhas agudas, ovais, alternas, com 5 a 10 cm de comprimento e 2 a 6 cm de largura. Flores brancas em espigas terminais. Raiz fusiforme, irregularmente ramificada de comprimento variável; sua superfície externa é de cor pardo acinzentada clara e pardo amarelada por fora, branca por dentro, cheiro fétido, sabor acre, finamente estriada no sentido longitudinal, apresentando cicatrizes verrucosas.

No Dicionário de M.M. de J.H.Clarke há o seguinte trecho: "MURE experimentou Petiveria, e eu dei sua terminologia. Allen diz em uma nota que é provavelmente idêntico às espécies Méxicana e Oeste Indiana, Petiveria alliacea. A imagem de MURE corresponde a isto, e ele diz que as raízes, que são ramificadas e fibrosas, 'cheiram fortemente a alho'. Petiveria alliacea (de acordo com The Treas. of Bot.) é chamada de Guinea-hen Weed, na Índia Oeste, e Raiz de Guiné no Brasil, país em que é 'colocada em banho quente para recuperar o movimento de membros paralisados'. MURE não menciona estes nomes ou este fato, mas suas experimentações ressaltam algums sintomas decisivamente confirmativos de dormência e sensações paralíticas; fadiga e peso das pálpebras. Saliva fria, frialdade interna, frialdade nos ossos foram experimentadas." No formulário Chernoviz, na descrição da espécie Petiveria tetranda, há confirmação de "banhos para as paralisias".

Prepara-se o remédio com a trituração da raiz fresca.