Materia Medica de A a Z
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aloe socotrina (aloe)
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ALOE SOCOTRINA (Aloe) "A tradução do livro Materia Médica do Dr. León Vannier para o Português foi elaborada com a preocupação de manter a fidelidade ao texto original. Algumas modificações, entretanto, foram realizadas no sentido de adaptar o livro aos recursos digitais de informática. Assim, optamos por acrescentar, na diagramação do original, dois títulos a mais para permitir ao leitor identificar o destaque dado, pelo autor às Ações gerais e Características de cada medicamento em relação ao Quadro sintomático geral." Liliaceae: Aloe socotorina. Habitat: África. Terreno seco e muito quente nas regiões tropicais.
Ação geral e CaracterísticasCongestão portal com pletora abdominal.
AgravaçãoDe manhã cedo; por tempo quente e seco; depois de comer ou beber.
MelhoraPor tempo frio, pelo frio, por evacuação de gases ou fezes. Quadro sintomático geralAVERSÃO A TODO O TRABALHO INTELECTUAL (Phos) que imediatamente produz uma fadiga muito intensa e uma lassidão extrema. Não quer se mover, a vida é um fardo e o doente diz que morrerá em uma semana. Sempre de mau humor por causa do mau tempo. Cefaléia congestiva frontal, com dor intensa na região supraorbitária, peso sobre os olhos e náuseas. O paciente é obrigado a fechar parcialmente os olhos, agrava pelo calor, melhora com aplicações frias e agrava quando constipado. Cefaleia alternando com lumbago e hemorróidas. Face congestionada com LÁBIOS VERMELHOS, coloração subictérica (Sulphur (Sulph) da pele. Dores profundas nos olhos que ficam vermelhos. Listras amarelas diante dos olhos. Desejo de suco de fruta, aversão à carne. Eructações amargas, náuseas com cefaleia frontal e peso sobre os olhos. Distensão do estômago com dor epigástrica ao dar um passo em falso. (Bell). Distensão do abdômen que está PESADO, QUENTE e INCHADO. Emissão de gases ardentes e irritantes após cada refeição. Sensação de pressão e plenitude na região do fígado. Cólica com borborigmos e dor viva, ardente, na parte inferior direita do abdômen, desaparecendo após a evacuação e que é seguida por transpiração abundante e fraqueza intensa. Crise precedida por uma constipação tenaz. SENSAÇÃO DE PESO NA PARTE INFERIOR DO ABDÔMEN E NO RETO, como se tudo estivesse congestionado, que agrava estando em pé, com desejo urgente de evacuar. DESEJO CONSTANTE DE EVACUAR: de manhã ao acordar, depois de comer, ao se levantar, ao ficar em pé, ao urinar e ao eliminar gases. O paciente sempre tem medo de expelir um pouco de fezes. EVACUAÇÃO INVOLUNTÁRIA* MESMO QUANDO SÓLIDA AO EXPULSAR GASES [Oleand. (Olnd), Sulph]. OU AO URINAR [Muriaticum acidum (Mur-ac)], com constipação. Fezes sólidas, pastosas e viscosas, em grandes massas como gelatina. Diarréia imediatamente após comer ou beber [(Croton tig. (Crot-t)], com insegurança esfincteriana (Phos), que obriga o paciente a se levantar cedo de sua cama. Desmaio após evacuação com suores frios. Hemorróidas ardentes, dolorosas, sensíveis (o paciente não consegue suportar o menor contato), SALIENTES COMO UM CACHO DE UVAS, sanguinolentas, que melhoram com aplicações frias, acompanhadas de prurido intenso com ardência no ânus impedindo o sono. Menstruações adiantadas e abundantes. Durante a menstruação: sensação de peso no reto. Prolapso uterino. Lumbago alternando com cefaleia e hemorróidas.
ClínicaCongestão portal. Constipação. Diarréia. Disenteria. Hemorróidas. Lumbago. Prostatite. RelaçõesAurum mur. (Aur-m), Nux vom. (Nux-v) (vida sedentária, transtornos digestivos). Aesculus (Aesc) (hemorróidas). Mercurius (Merc) (disenteria). Podophylum (Podo) (alternância de sintomas da cabeça e do abdômen). Complementar: Sulphur (Sulph) Doses6a, 30a, 200 e 1000. |