Materia Medica de A a Z

Nosódio - Preparado pelo Dr. Burnett. A origem da substância tem certa imprecisão no meio homeopático. Provavelmente trata-se de tecidos obtidos de tumores cancerosos de mama.

Templeton fez uma experimentação "" em 1952-53 com 9 indivíduos e 8 testemunhas. As diluições utilizadas foram 30 e 40. Algumas pesquisas clínicas foram feitas por Foubister que produziram uma patogenesia clínica, posteriormente retomada por Templeton.

O. A. Julian observa que há uma multiplicidade de preparações, cuja lista a seguir copiamos:

1. Carcinosinum-adeno-stom. (Carcinoma adeno do estômago), diluição6 CH e 30 CH.

2. Carcinosinum-adeno-vesica (adeno-carcinoma papilífero da bexiga). Diluição 6 CH e 30 CH.

3. Carcinosinum comp intestinal. (Carcinoma intestinal de diferentes stocks). Diluição 6 a 30. CH CH.

4. Carcinosinum scir. mam. (Scirrhus de Mamae). Diluição. 6 CH e 200 CH.

5. Carcinosinum squam. pulm. (Carcinoma pulmonar). Diluição 6 CH e 30 CH.

6. Carcinosinum (1º estoque foi utilizado pelo autor). Diluição 30 CH 1000 CH para 10 M, 50 H, CM.

Em sequência, o Autor adverte que, ao se prescrever Carcinosinum a um paciente, os médicos devem observar qual a origem do nosódio e sua relação com o órgão no qual não deve haver suspeita de uma neoplasia. Assim, pode-se prescrever Carsinosinum pulmonar a um paciente que tem uma afecção pulmonar, mas deve-se ter certeza que não há realmente nenhuma formação de câncer.