Materia Medica de A a Z

Planta tipo fungo pertencente à família das Strophariaceae, encontrada no México e outras regiões da América. É um cogumelo gregário a cespitoso, raramente solitário, encontrado no final da primavera e verão em solos revolvidos ou cultivados. O Chapéu tem entre 2 e 9 cm de largura e tem forma de cone, quando jovem, gradualmente expandindo para a tradicional forma plano-convexa quando maduro. A borda, muitas vezes azulada, vai adquirindo uma curva descendente. A superfície do chapéu é lisa e pegajosa, particularmente nas plantas jovens. Esta espécie é translúcida quando molhada. Ao amadurecer, a borda do chapéu será ou mais clara ou mais escura do que o centro parecendo um anel. Quando jovem a cor será verde escura a preta que irá desbotar com a idade. Na maturidade a cor desbotada pode ser canela a ferrugem, mas muitas vezes ele mantém a cor verde-oliva desbotada. O caule tem de 40 a 120 mm de comprimento por 2 a 10 mm de espessura. Todas as variedades de cogumelos alucinogénos tipo Psilocybe crescem em áreas de 1300 a 1700 m acima do nível do mar. Este cogumelo é considerado alucinógeno, tendo como substância ativa a psilocina e a psilocibina, alcalóides que afetam o Sistema Nervoso Central (SNC), embora bastante menos ativos que o LSD. O principal efeito do fungo é do tipo sinestésico, com percepção de sons, cheiros e outras sensações. Também é possível ao experimentador sentir deixar o seu corpo ou de que as coisas são vistas de outra perspectiva.

Experimentação realizada por David Flores Toledo, México em 1968 com 43 "experimentadores". Os experimentos incluíram ingestão do cogumelo, olfato ("involuntariamente inalando a substância para preparar a tintura mãe"), e aplicação de cinco potências diferentes (D5, C6, C12, C30, LM6). Um relato completo da "introdução de uma patogenesia" foi publicado em La Revue Belge d'Homeopathie, 1984, 36, [1], p. 27-53.; de Segundo O.A.Julian, a experimentação envolveu apenas três provadores (2 mulheres, 1 homem).