Materia Medica de A a Z

Planta herbácea, vivaz, perene, pertencente à família das Asteraceae, supostamente originária da Europa. Habita nos prados, vales úmidos, um tanto sombrios. Planta pequena, sem talo, que alcança no máximo 40 a 50 cm. Folhas radicais, amontoadas, roncinadas, lóbulos opostos, triangulares, agudos; do meio das folhas ergue-se uma haste uniflora, com uma flor amarela. Raiz cilíndrica, acinzentada por fora, branca por dentro, cheiro pouco sensível, sabor amargo. Suas folhas são comestíveis, utilizadas em saladas, tendo sabor semelhante ao da Chicória. Herbalistas a recomendavam para as moléstias do fígado.

"As folhas jovens do Dente-de-Leão são comidas às vezes em saladas. Elas têm o gosto amargo da Chicória, como também a raiz. As crianças comem as flores, embora supostamente possam causar enurese. Isto deu origem a um dos nomes populares da planta. Suas principais utilizações tradicionais são como um remédio para a icterícia, obstrução do fígado, em disenteria, emissões involuntárias, e em dificuldades para urinar. As experimentações de Hahnemann revelaram estes sintomas condutores: 'Urgência urinária indolor'; e 'frequente urgência de urinar com copiosa descarga de urina' " (Características - J.H.Clarke).

Prepara-se a tintura com a planta inteira pouco antes da plenitude da flor.