Materia Medica de A a Z

Planta herbácea, perene, pertencente à família das Convolvulaceae, originária do México. Apresenta porte ereto, ramificado e frequentemente muito robusto, com pêlos brancos. Tem um caule subterrâneo (rizoma) altamente desenvolvido, até 60 cm de comprimento e até 2 cm de largura. Folhas alternadas, oblongas a oblongo-lanceoladas, de até 6 cm de comprimento, com um ápice obtuso truncado, com dentes irregulares na borda e base muito variável, com 4 ou 6 pares de veias muito evidentes, com pêlos brancos rígidos e eretos sobre as veias na parte inferior, os pecíolos muito pequenos, até 5 mm de comprimento, com pêlos brancos. Nas axilas das folhas surgem flores solitárias ou em pares sustentadas por um pedúnculo de 4 a 10 cm de comprimento e coberto com pêlos brancos, cada flor em pedicelos de até 1,5 cm de comprimento, com o mesmo tipo de pêlo; brácteas finas, com a consistência do papel. As flores têm o cálice de 5 sépalas, as externas apresentam pêlos rígidos e eretos, as internas ligeiramente mais longas sem pelos e com a borda membranosa, seca e algo translúcida. Fruto seco, uma cápsula ovóide, até 16 mm de diâmetro, oculta por sépalas, se abre através de 4 válvulas para liberar as suas 4 sementes, estas com duas faces planas e uma convexa, cor marrom escuro cobertas com abundantes pelinhos. No México é popularmente conhecida como tumbavaqueros, muito usada para o tratamento de epilepsia e distúrbios nervosos.

D. Castro H. Luna realizou uma experimentação em 1940, utilizando as potências de 1x, 2x, 3x, a uma taxa de 1-200 gotas por dia, em doses progressivas.