Materia Medica de A a Z

Alcalóide encontrado nas raízes de Rauwolfia serpentina (Rauw) e R. vomitoria pertencente à família das Apocynaceae. A Reserpina inibe a captação de noradrenalina para as vesículas de armazenamento, resultando na depleção de catecolaminas e serotonina dos terminais axônicos centrais e periféricos. É utilizada no tratamento de hipertensão arterial, mas é empregada com cautela em decorrência de seus inúmeros efeitos colaterais. Reserpina pode causar: congestão nasal, náuseas, vômitos, aumento de peso, intolerância gástrica, úlceras gástricas. A droga provoca hipotensão e bradicardia e pode piorar a asma. Nariz congestionado e disfunção erétil são outras consequências do alfa-bloqueio. Também pode ocorrer ou exacerbar depressão em qualquer dose e pode ser grave o suficiente para conduzir ao suicídio, e pacientes com história de depressão psiquiátrica não devem fazer uso de reserpina. A Reserpina foi isolada em 1952 da raiz seca da Rauwolfia Serpentina (Rauw). Ver descrição desta planta.