Materia Medica de A a Z

C21 H22 N2 O2 - Um alcalóide obtido de várias espécies de Strychnos. Estricnina foi descoberta por Pelletier e Caventou (1818) na Fava de Santo Inácio [Ignatia (Ign)], e, posteriormente, também na Nux vomica (Nux-v) e outras espécies de Strychnos, sempre acompanhada do alcalóide Brucina. J.H.Clarke, como ele mesmo refere, mantém os diversos sais de estricnina sob o título geral Strychninum, não se preocupando em fazer distinções.

"Os incontáveis envenenamentos com Estricnina estão registrados, sendo os sintomas: convulsão de natureza tetânica, nos casos fatais termina em asfixia. Os espasmos são intermitentes e o mínimo toque ou movimento é suficiente para provocar um ataque. Deitado de costas é a única posição tolerável. Aqui está um caso: "Deitado de costas, corpo rígido, mandíbulas firmes, braços e mãos fletidos, os polegares quase tocando o peito, e todo o sistema muscular convulsionado, com espasmos curtos, com sacudidas, que podem continuar durante cerca de um minuto e então cedem, os músculos permanecendo contraídos e tão rígidos como madeira durante os intervalos entre os paroxismos". As convulsões geralmente assumem a forma de opistótonos; gritos, terror, face hipocrática e espuma na boca são comuns ocorrências. O licor de strychniae é responsável por muitos dos envenenamentos, os cristais em pó, seja puro ou misturado em pílulas ou veneno de rato, por outros. Strychnia em si é muito moderadamente solúvel em água fria (1 em 5760). Eu não tenho tentado fazer a distinção entre os diferentes sais de Strych. Uma extensa prova do Liquor Strych. foi feita sob a supervisão de Henry Robinson em dois experimentadores, um homem e uma mulher (R MH., XII. 252). (Características - J.H.Clarke)

Prepara-se por trituração e solução. Ver os diversos sais de Strychninum: Strychninum Nitricum (Stry-n); Strychninum Phosphoricum (Stry-p); Strychninum Sulphuricum (Stry-s); Strychninum Valerianicum (Stry-val).