Materia Medica de A a Z

Duas espécies descritas juntas em alguns textos. Ambas as plantas pertencentes à família das Ulmaceae. A Ulmus fulva é nativa do leste do Canadá e do leste e centro dos Estados Unidos onde é encontrada principalmente nas Montanhas Apalache. É uma árvore de 12 a 18 m. Folhas verde escuro, alternadas, simples, ovais a oblongas, de 9 a 15 cm de comprimento, 5 a 8 cm de largura, margem áspera e duplamente serrilhada, penugentas por baixo. Flores hermafroditas; pequenas, verde claro, em cachos de 3 a 5, aparecendo no início da Primavera antes das folhas. Árvore com copa ampla, aberta, ramos espalhados, topo achatado e folhas ásperas. A Ulmus campestris é encontrada na maior parte da Europa, no Norte de África, Ásia Menor. Árvore de 20 a 30 m de altura. Os ramos são numerosos e espalhados, com a casca do tronco rugosa e aberta. Os ramos são a princípio tomentosos e em seguida, glabros. As folhas são pecioladas, alternadas, elípticas, assimétricas, agudas, recortadas, pilosas e tomentosas, peninérvias. As flores são pequenas e numerosas aparecendo antes das folhas, em tufos castanho-púrpura; se reúnem em glomérulos axilares, pentasépalas. O fruto é uma sâmara cor amarelada com aquênio alado. O pericarpo é verde, membranoso, com uma semente e profundamente fendada.

Sobre a U. Fulva J.H.Clarke escreve: "A decocção da casca viscosa interna de Ulmus fulva é muito utilizada como um cataplasma para atenuação de dores nas inflamações. Em um caso em que a membrana mucosa do recto estava ressecada e extremamente dolorosa, Burnett aliviou o sofrimento com doses de 20 gota da tintura. A trituração da casca dá muito alívio como um rapé na surdez vascular crônica com obstrução tubária" (Cooper). Prepara-se o remédio com a casca interna seca triturada. Decocção da casca seca. Tintura de casca fresca.