Materia Medica de A a Z
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digitalis purpurea (dig)
DIGITALIS PURPUREA (dig) "Nos principais medicamentos, daremos a patogenesia, como foi apresentada por Hahnemann. O que aí está, é apenas reprodução do que já foi dito. Em Homeopatia, não existem novidades. Já se chegou à fase positiva da questão. A classificação botânica é tirada da Matéria Médica Vegetabilis de E.F.Steinmetz. Utilização dos pontos medicamentosos de Weihe, que são elementos preciosos para uma indicação completa. Têm o valor de sintomas característicos. - Nilo Cairo" Sinonímia: Campanula sylvestris e Dig. tomentosa. Pertence às Scrophulariacea. Dada em fortes doses, é grande remédio da assistolia, das moléstias cardíacas, muita falta de ar, pulso fraco, pés e pernas fracas ou então anasarca e insônia. Côr azulada da pele. Moléstia mitral. Fibrilação auricular. Dada em pequenas doses, às gôtas, da T. M. ou da 1.ªx ou 2.ªx, é um excelente tônico cardíaco: pulso lento e intermitente, urinas raras, dispnéia de esfôrço, depressão das fôrças até à lipotímia, tosse sêca com escarros de sangue, e agravação pelo movimento ou eretismo cardíaco com falta de ar e palpitações violentas. Coração fraco na pneumonia, sobretudo dos velhos. Um grande remédio da febre amarela ou de outra qualquer moléstia, sempre que houver agitação constante, insônia e ansiedade epigástrica acompanhada de profundos suspiros, sós ou associados (1.ªx). Irritabilidade cardíaca e perturbações oculares de origem tabágica. Bebe muito e come pouco. Anúria calculosa (3.ª). Aumento da taxa de uréia, na urina. "Em pequenas doses (8 gôtas de T. M. por dia) é um excelente diurético a empregar em tôda e qualquer hidropisia. De acordo com a nossa experiência em numerosos casos, DIGITALIS é muito valiosa em quase tôdas as variedades de hidropisia e freqüentemente age admirávelmente nos casos mais desesperados. " (DR. RUDDOCK). Nefrite post-escarlatinosa. Delirium tremens (T. M. ). Impotência e espermatorréia (T. M. ou DIGITALINA (Digin) 3.ªx). "Para as crianças que, por insuficiência do fígado passam a evacuar fezes moles, pastosas e brancas como argila, sem entretanto apresentar icterícia, DIGITALIS é um remédio capital. (DR. HUGHES). Cirrose hepática com hipertrofia do fígado e icterícia. Icterícia maligna. Atrofia amarela aguda do fígado. O doente não suporta falar muito. "Em velhos casos de hipertrofia da próstata, em que há um constante desejo de urinar e o paciente usa constantemente da sonda para poder fazê-lo, eu não sei o que faria sem a DIGITALIS. " (DR. J. CLARKE). Ponto de Weihe: — No meio da linha que vai da cicatriz umbilical ao púbis. Remédios que lhe seguem bem: ACET. ACID. (Acet-ac) , BELL. (Bell) , BRYON. (Bry) , CHAM. (Cham) , LYCOP. (Lyc) , NUX (Nux-v), OP. (Op) , PHOSPH. (Phos) , PULSAT. (Puls) , SEPIA (Sep), SULPH. (Sulph) e VERAT. (Verat). Antídotos: APIS (Apis), CAMPH. (Camph) , CALC. (Calc) , COLCH. (Colch) , NUX (Nux-v), NITRI ACID. (Nit-ac), E OPIUM (Op). Inimigos: NITRI AC. (Nit-ac) e CHIN. (Chin). Duração: 40 a 50 dias. Dose: T. M. à 3.ªx. Na assistolia preferir dar o pó das folhas de DIGITALIS (meia grama numa xícara de água fervendo, macerando por 12 horas) num só dia, em três doses, engolindo o líquido e o pó (Somente sob prescrição médica). A tintura-mãe deve ser dada em açúcar ou pão, e nenhum líquido deve ser tomado por 20 minutos antes ou depois da sua administração.
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