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lachesis trigonocephalus (lach)

LACHESIS TRIGONOCEPHALUS (lach)

"Nos principais medicamentos, daremos a patogenesia, como foi apresentada por Hahnemann. O que aí está, é apenas reprodução do que já foi dito. Em Homeopatia, não existem novidades. Já se chegou à fase positiva da questão. A classificação botânica é tirada da Matéria Médica Vegetabilis de E.F.Steinmetz. Utilização dos pontos medicamentosos de Weihe, que são elementos preciosos para uma indicação completa. Têm o valor de sintomas característicos. - Nilo Cairo"

(Veneno da cobra surucucu)

Sinomínia: Bothrops surukuku, Crotalus mutus, Lachesis rhombeata, Ophiotoxicon, Scytale anomodystes, Surukuku, Trigonocephalus lachesis e Trigonocephalus rhombeata.

Temperamentos biliosos de espírito vulgar, NASH acha que LACHESIS presta-se a todos. Vivacidade. Intuitivos.

Septicemia é a principal indicação característica dêste poderoso remédio. Pequenas inflamações locais malignas, com grande envenenamento secundário do sangue e prostração nervosa; as lesões locais são nulas ou quase nulas, enquanto que a infecção é muito rápida e muito intensa. Gangrena traumática, antraz, picadas anatômicas, angina gangrenosa; escarlatina; erisipela. Pele azulada, Alternância de excitação e depressão.

"LACHESIS é um remédio maravilhosamente bom na difteria.” (DR. DEWEY). Sensibilidade extrema ao menor contato.

Pouca inflamação e muita dor é a sua característica, nas moléstias da garganta. Faringite. Erisipela da face. Loquacidade. Delírio loquaz.

Afecções da idade crítica das mulheres principal remédio; hemorróidas, hemorragias, bafos de calor na face e suor quente; pressão ardente no alto da cabeça, dores de cabeça, hemorragias intermitentes rebeldes. Mulheres que nunca passaram bem desde idade critica, "nunca passei bem desde êsse tempo".

Um remédio da insuficiência ovariana, depois de ovariotomia.

Moléstias que começam à esquerda e passam para a direita — ovário, testículo, amígdala, pulmão; difteria; paralisia.

Sonolência após as refeições.

Grande sensibilidade ao toque: garganta, pescoço, estômago, abdome. Não suporta coisa alguma em tôrno da garganta ou sôbre o ventre, nem mesmo as roupas do leito, porque isto lhe causa um mal-estar que o torna nervoso. Moléstias do coração, sobretudo mitrais. Laringite; pouca secreção e muita sensibilidade. Apendicite. Congestão hepática dos alcoolistas.

Um bom remédio dos abscessos dentários. dores de dentes estendendo-se aos ouvidos. Nevralgia facial esquerda.

Agravação pelo toque e pela pressão. Últimos e piores dias da peritonite. Afecções uterinas da idade critica. Agravação depois do sono; piora pela manhã ou ao despertar; afecções do coração; tosse dos cardíacos; o doente desperta sufocado. Alívio pela expulsão do fluxo menstrual: dores uterinas da idade crítica, dismenorréia, ovarite, ovaralgia, cefalalgia c asma catarral. Ao começar a dormir, o doente desperta sufocado. O paciente não suporta nada que cubra a região doente.

Fezes muito fétidas, qualquer que seja a moléstia, mesmo nos estados mais graves. Febre tifóide com estupor, queda do queixo, língua trêmula que se estende com grande dificuldade.

Febre palustre depois do abuso da quinina.

Hemorragias escuras com flocos de sangue coalhado semelhante à palha picada carbonizada; metrorragias, febre tifóide. Apoplexia cerebral. Retinite hemorrágica.

Tremor dos bebedores. Convulsões e paralisias; paralisias bulbares que vêm lentamente.

Prisão de ventre, muita vontade de evacuar, mas sem poder faze-lo, porque o ânus parece fechado; sensação de apêrto no ânus. Hemorróidas com constrição do ânus.

Grande falador; muda ràpidamente de conversação; mania religiosa, especialmente na mulher.

Ao toque, o útero apresenta-se dolorodíssimo.

A paciente tem a impressão de que o colo do útero está sempre aberto.

Ulcerações, escaras, antrazes, furúnculos, abscessos muito sensíveis ao toque, de côr azulada e com secreções fétidas em extremo.

Ulcerações que sangram fàcilmente. Púrpura hemorrágica. Erisipela à esquerda. Hemofilia.

Pessoas tristes e indolentes, mulheres irritáveis e vermelhas; pessoas que não podem suportar o sol e sentem-se mal no verão; moléstias crônicas produzidas por um longo pesar. Cefalalgia, cada vez que o individuo se expõe ao sol. Medo de dormir.

Maus efeitos da supressão de corrimentos.

Ciúme, infidelidade conjugal, aversão ao casamento.

Ponto de Weihe: — Acima da extremidade interna da clavícula esquerda, no bordo interno do esternoclidomastóideo.

Complementares: HEPAR (Hep), LYCOP. (Lyc) e NIT. ACID. (Nit-ac)

Inimigos: ACET. ACID. (Acet-ac), CARB. ANIM. (Carb-v), DULC. (Dulc), AM. CARB. (Am-c), NIT. ACID. (Nit-ac) e PSOR. (Psor)

Remédios que lhe seguem bem: ACON. (ACON), ARS. (Ars), ALUM. (Alum), BELL. (Bell), BROM. (Brom), CARB. VEG. (Carb-v), CAUST. (Caust), CALC. (Calc), CINA (Cina), CICUT. (Cic), CHINA (Chin), EUPH., HEP. (Hep), HYOSC. (Hyos), KALI IOD. (Kali-i), LAC., LYCOP. (Lyc), MERC. (Merc), MERC. IOD. (Merc-i), GLON. (Glon), NUX (Nux-v), NAT. MURIAT. (Nat-m), OLEAND. (Olnd) PHOSPH. (Phos), PULSAT. (Puls), RHUS (Rhus-t), SIL. (Sil), SULPHUR (Sulph) e TARANT. (Tarent)

Antídotos: ALUM. (Alum), ARS. (Ars), BELL. (Bell), CALC. (Calc), CHAM. (Cham), COCC. (Cocc) CARB. VEG. (Carb-v), COFFEA (Coff), HEP. (Hep), LED. (Led), MERC. (Merc), NIT. ACID. (Nit-ac), NUX (Nux-v), OP. (Op) e PHOSPH. ACID. (Ph-ac).

Duração: 30 a 40 dias.

Dose: 5.ª à 200.ª, 500.ª, 1.000.ª e 10.000.ª.

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