Materia Medica de A a Z
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
levomepromazinum (levo)
|
LEVOMEPROMAZINUM (levo) Sintomas obtidos da toxicologia, e em especial, de uma experimentação patogenésica realizada por O. A. Julian, em 1970, em Paris, em 16 experimentadores. Textos extraídos e adaptados da Matéria Médica de O. Julian e M.M. B. Vijinovsky. Características geraisIndivíduos com um estado psicomotor depressivo, hipotensão e desinteresse sobre seu entorno. Apatia geral, com náuseas. Fadiga de manhã com falta de energia. Sonolência, ou ao contrário, insônia. Ociosidade mental e aumento da tensão interna. Fadiga, lassidão, sonolência em torno das 17 horas, com batimento lento do coração. Hipotensão. Sensação de desmaio. Aumento de peso. Hemosedimentação aumentada. Discrasias sanguíneas: agranulocitose, pancitopenia. Lateralidade: esquerda. MentalMedo de enlouquecer. Estado de pânico, com desejo de pedir ajuda. Ansiedade por antecipação. Tem premonições de um acontecimento iminente e indefinido. Instabilidade e angústia, que é agravada em um quarto com muita luz, e na presença de muita gente. Diminuição da atenção e da atividade e capacidade de se concentrar; amel. por tomar café ou fumar. Desinteresse no ambiente circundante. Depressão. Desejo de chorar. Esgotamento mental com agitação. Sonhos desagradáveis, ansiosos sobre a morte de pessoas próximas. Desejo de fazer mal a alguém, com cefaleia. Particularescefaleias difusas, surdas. Agitação noturna. Ataques epileptiformes com mudança de E.E.G. Parestesias. Hiperalgias. Convulsões. Síndromes extrapiramidais com modificação da tonicidade muscular e da regulação dos movimentos involuntários e automáticos. Discinesia, buco-linguo-faringo-facial; ricto, sucção mastigando, protrusão, da língua. Distonias: espasmo do pescoço, torcicolo, espasmos de torção. Ataques oculógiros. (sintomas estraídos da toxicologia) Sensação de aumento dos olhos. Hipoacusia Olfato diminuido. Boca seca, amarga e hálito ruim. Língua branco-acinzentado, sem sede. Anorexia alternando com bulimia, e desejo de comer qualquer coisa. Progressiva perda do apetite. Não pode digerir o leite ou produtos lácteos, nem crustáceos (mariscos). Distensão após comer farináceos, feculentos. diarreia com fezes líquidas às 20 horas. Constipação. Retenção de urina. Galactorreia. Diminuição do desejo sexual em homens. Opressão no peito. Ataques de dispneia. dispneia aos esforços. Constrição no peito e angústia de manhã. Palpitação pelo menor esforço. Taquicardia. Hipotensão postural com lipotimia. Dor no ombro. Câimbras nos dedos dos pés. Coloração púrpura das extremidades dos membros, com manchas brancas ou malvas por irregularidade circulatória periférica. Desajeitamento nas mãos, deixa cair as coisas. Sonolência, especialmente pós-prandial, com bocejos. Prurido, acompanhado ou não de pequenas placas de urticária. Desejos e AversõesDesejo de bebidas alcoólicas, que são muito mal toleradas. ModalidadesAgravação: pela luz; em uma multidão; por leite e produtos lácteos; por crustáceos. Melhora: por calor suave; por café ou tabaco. Bebidas alcoólicas, mas não muito toleradas. Comparações diferenciaisUm estudo da Matéria Médica Comparada nos ajuda a situar esse remédio na curva ondulatória que vai de Phosphorus (Phos) a Natrum muriaticum (Nat-m), a Levomepromazine, a Chlorpromazine (Chlorpr), a Sépia (Sep). Ao nível de processos mórbidos, genético e perturbação imunológica, o remédio está situado na hierarquia Tubercullinum (Tub) - Luesinum (Syph) - Psorinum (Psor), por causa da sua constituição fosfórica e de suas manifestações psóricas, em vez alérgicas. Ao nível da corticalidade e da sua expressão psicológica, Levomepromazine mantém seu lugar entre o "fogo" de Phosphorus (Phos) e do caráter agressivo de sépia (Sep). |